Era uma vez...


"Em um tempo muito, muito distante, quando a Deusa caminhava sobre a Terra e todas as coisas eram sagradas...
Nas noites encantadas,surgia em meio a floresta misteriosa
um velhinho exausto e tremulo e a Deusa em sua face Anciã,
o tomava em seus braços, se balançando em sua cadeira o embalava, cantando...cantando...
E pela manhã ele saltava de seus braços, agora já uma criança radiante e se alçava aos céus para raiar o dia.
Ele é a Criança Solar, Ela é a Mãe de todas as coisas..."

28 de junho de 2010

era uma vez...

“Era uma vez...


...um sonho... O sonho de manter acesa a chama vibrante, intensa e colorida da infância. Um tempo marcado pelo encantamento da atmosfera onírica que rege a primeira e mais importante fase de nossas vidas. Uma época singular, rica, pessoal e intransferível. Período em que representa uma galáxia em meio a todos os outros milhões de sistemas estelares produzidos pela fértil imaginação infantil. Imaginação livre de preconceitos, de negativismos e de limitações. A pureza, a ousadia e o espírito quase selvagem dos primeiros anos nos marcam de forma indelével por toda a existência... É como se esse período fosse comandado pelo ritmo de um relógio cujos ponteiros marcam só diversão e alegria... Um tempo cujo cheiro, gosto, cor e som continuamos perseguindo, de forma consciente ou inconsciente, por toda a vida.
Muito dessa beleza e dessas qualidades da infância é adquirido e aprimorado por meio das histórias que, quando crianças, ouvimos de nossos familiares – pais, mães, avôs, avós, tios e tias – e professores. Histórias que também chegam por leituras, filmes, desenhos animados, peças de teatro.
Sem o passaporte mágico dessas narrativas, é difícil conceber viagens, aventuras, conquistas, temores, medos e receios imaginários fundamentais ao nosso desenvolvimento intelectual e emocional. As histórias nos permitem conhecer e criar mundos fantásticos, repletos dos seres mais extraordinários e das sensações mais diversas...Sem elas, a infância, a adolescência, a juventude e a maturidade estariam condenadas a ocupar um palco sombrio, triste, desprovido de atores verdadeiramente apaixonados.
...
Mais do que nunca, é preciso dar um novo sentido a esses pequenos seres iluminados que ocupam almas e corações...Crianças interiores que habitam castelos, vales e montanhas edificados quando ainda arquitetávamos sonhos...Meninos e meninas comprometidos apenas em bater a meta diária da felicidade.
Lembremos que estamos vivendo os primeiros anos de um novo milênio, um tempo propício para recomeços, novas tentativas e escolhas. É chegada a hora de assumir o comando dessa embarcação em direção ao futuro. Não podemos esperar que as novas gerações modifiquem o que está errado se não despertarmos para o fato de que cabe a nós, desde já, dar o exemplo. Para isso, nossos pensamentos e ações devem ser um misto de altruísmo, capacidade de doação e amor ao próximo.
Mas como faremos se os valores que deveriam nortear a vida em sociedade parecem cada vez mais esquecidos? Como educar nossas crianças e jovens num tempo em que a aparência vale mais do que a essência e a competição e o individualismo teimam em ditar as regras dos relacionamentos, acabando por minar qualquer possibilidade de companheirismo, de amizade e de amor?”
Acreditamos que as dificuldades, os conflitos, as guerras e a intolerância que gradativamente se apoderam do mundo são resultado dessa total inversão de valores que predomina nas sociedades – configurando um tempo em que até mesmo a esperança parece estar mais escassa. Cabe a nós estar conscientes da importância de nosso papel e amparar, reerguer, reavivar os sentimentos, valores e atitudes que poderão renovar a confiança em dias melhores.
Várias são as formas de reconduzir o barco da História na direção mais eficaz do sucesso da aventura humana. Uma delas é lançando um olhar mais atento às grandes histórias, de modo a apreender seus ensinamentos com mais competência.”


(Gabriel Chalita - Pedagogia do amor, pág. 9)
















22 de junho de 2010

Ralph Waldo Emerson


"É fácil viver no mundo conforme a opinião das pessoas.
 É fácil, na solidão, viver do jeito que se quer.
Mas o grande homem é aquele que, no meio da multidão,
 mantém com perfeita doçura a independência da solidão. "

(...) diversidade...


Segundo a professora da Renata ( ...) "DEUS FAZ E JUNTA"....


(rs)....como disse Saint Exupéry: "O essencial é invisível aos olhos..."

( O homem na foto é Kevin Richardsom)

21 de junho de 2010

Retire-se para não ficar no caminho entre você e a existência



Se a existência não dançar dentro de você, não há possibilidade de nenhuma outra dança.
Se a existência não se regozijar em você, não há possibilidade de regozijo.
Retire-se para não ficar no caminho entre você e a existência. Deixe de lado o ego, a simples ideia de um "eu", e torne-se totalmente vazio, receptivo.
Quando o vazio for total, o todo começará a jorrar milhões de alegrias e milhões de flores sobre você. O esplendor será infinito.


Osho, em "Meditações Para A Noite"

Sagrado Feminino

"Estudos arqueológicos feitos a partir da 2ª Guerra Mundial, revelam que no passado remoto existiam culturas pré-patriarcais nas quais o princípio feminino ainda não era subserviente, ao masculino (peças encontradas na Turquia datam aproximadamente 5500 a.C.) Homero fala sobre esse período primitivo mais pacífico que vem sendo revelado pela pá arqueológica. Ele escreve sobre uma era na qual essa terra era habitada por uma raça dourada que “cultivava os campos pacificamente” antes que uma raça menor trouxesse com ela Ares, Deus da guerra. (RIANE, 1997, p.20)
Ricas evidências têm sido produzidas pelas escavações em sítios importantes como Çatal Hüyük e Hacilar na Turquia (o maior sitio neolítico já escavado) e o que a conhecida arqueóloga da UCLA. Marija Gimbutas, chama de civilizações da Velha Europa nos Bascas e na Grécia (que milhares de anos antes da Suméria, tinham até mesmo uma escrita, que Gimbutas e seu ex- aluno Shaw Winn estão tentando decifrar e que o cientista Charles Musés relacionou aos fosfenos – imagens primordiais do cérebro) (RIANE, 1997, p.20)
“Nos grupos matricêntricos, não havia competitividade, e sim solidariedade, não havia uma estrutura social hierárquica, centralizada e autoritária, nem uma sociedade desigual. Havia rodízio de liderança, a decisão era dividida entre todos, não havia estratificação sexual nem social”. (MURARO, 1996, p.175).
Ao contrário do que nos tem sido ensinado sobre o Neolítico, as primeiras civilizações não eram predominantemente masculinas e violentas, essas geralmente eram sociedades pacíficas que negociavam extensivamente com os vizinhos ao invés de matarem ou saquearem para adquirir riquezas. Eram sociedades altamente criativas, as mulheres ocupavam importantes posições sociais não havendo sinais de grandes diferenças baseadas no gênero.
Segundo Riane Eisler, isso não quer dizer que estas sociedades neolíticas fossem utopias ideais. Porém, ao contrário das nossas sociedades, elas não eram belicosas. Não eram sociedades nas quais as mulheres fossem subordinadas aos homens e não viam a nossa Terra como um objeto a ser explorado e dominado, já que o mundo era visto como uma grande mãe: uma entidade viva que, tanto nas suas manifestações temporais quanto espirituais, cria e nutre todas as formas de vida.
Neste período da história, segundo Joseph Campbell, matar tinha um enorme significado, estes povos ocuparam-se com o mundo vegetal, e até mesmo a colheita das plantas era considerada uma matança. A morte, portanto de um homem ou animal, assumia uma grande posição de destaque na visão global do mundo nesta esfera cultural. (CAMPLBELL, 1992, p 151).
Segundo Rose Marie Muraro, apenas 27% destas culturas eram matricêntricas, sendo que as demais eram mistas, porém tendiam ainda a serem pacificas em sua maioria, como podemos ver até os dias atuais na maioria das tribos indígenas brasileiras. No entanto a mulher e consequentemente, os valores inerentes ao feminino, eram amplamente respeitados. Embora isso não signifique que a violência não estava presente nas culturas primitivas."
(Trecho do meu TCC sobre Violência e Bullying)
Referências do trecho :
CAMPBELL, Joseph; EISLER, Riane; GIMBUTAS Marija; MUSÉS, Charles. Todos os nomes da deusa. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1997. p 18 - 20.
CAMPLBELL Joseph. As máscaras de Deus – Mitologia primitiva – 3° Edição, São Paulo: Palas Atenas 1992. p 151.
EISLER, Riane – O cálice e a espada – Rio de Janeiro: Imago, 1989. p 83; p 105.
CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2000. p 417.

17 de junho de 2010


Qualquer coisa que se torna consciente pode ser deixada de lado facilmente.
Este é todo o segredo da psicanálise e de todas as outras psicoterapias que evoluíram a
partir da psicanálise: trazer coisas do inconsciente para o consciente.
Esta é toda a função do psicanalista. Uma vez que elas venham para a consciência,
você por si mesmo é capaz de abandoná-las, pois quem vai querer carregar
 coisas feias quando se tem consciência de que elas estão ali?
Mas coisas feias podem ser carregadas juntas por vidas, se você não estiver consciente.
(Osho) 

14 de junho de 2010

Sagrado...


“(...) Esta duvidando? Ah. Você esqueceu os segredos antigos

que as mães de sua mãe sabiam. Ai vai um deles novamente:

csfregar no pulso uma fava de baunilha deixada de molho em

leite de cabra espanta mau-olhado. E ai vai outro: uma medida

de pimenta-do-reino, em forma de crescente, no pé da cama livra

a pessoa de pesadelos.”

( do livro - A Senhora das especiarias)


8 de junho de 2010


"Eu quero uma casa no campo
Onde eu possa compor muitos rocks rurais
E tenha somente a certeza
Dos amigos do peito e nada mais"

3 de junho de 2010

Concentre-se nos seios

Esta técnica é especialmente para mulheres.Simplesmente relaxe, mova-se para os seios, deixe seus seios tornarem-se todo seu ser. Deixe que o corpo todo seja apenas uma situação para os seios existirem, seu corpo tornou-se secundário, apenas em segundo plano, e os seios são enfatizados.E você está totalmente relaxada neles, movendo-se neles. Assim sua criatividade irá surgir. A criatividade feminina só surge quando os seios ficam ativos. Funda-se neles e você irá sentir a criatividade surgindo.Os seios podem se tornar fontes de perfumes bem delicados que não são desse mundo, os quais não podem ser criados quimicamente; sons, sons harmoniosos serão ouvidos; toda a esfera da criatividade pode aparecer em muitas e novas configurações.Tudo que aconteceu aos grandes pintores e poetas irá acontecer à mulher se ela puder fundir-se nos seios dela. E isso será tão real que irá mudar a personalidade total dela – ela se tornará diferente. E se ela prosseguir com essas visões, aos poucos elas cairão, e chegará o momento quando o nada, a vacuidade, o vazio acontecerá - shunyata acontecerá. Essa shunyata é a mais elevada das meditações.
Osho, em "The Book of Secrets

Pintura - Ricardo Videla

2 de junho de 2010

Amo você


Amo sentir sua presença segura...
Amo sentir seu toque me cobrindo no escuro da madrugada...
Amo sentir o calor da sua mão segurando a minha, enquanto vagamos pelas estradas...
Amo o brilho do seu sorriso...e o trejeito quando canta...
Amo quando finalmente as muralhas esmorecem e posso vislumbrar seu encanto...
Amo quando a verdadeira essência brota, enchendo seus olhos de lágrima
e consigo ver quanto existe para ser amado...Meu amado... 

SOBRE DIREITOS AUTORAIS

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alguma objeção ou observação por favor contatar-me.
Namastê























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