Era uma vez...


"Em um tempo muito, muito distante, quando a Deusa caminhava sobre a Terra e todas as coisas eram sagradas...
Nas noites encantadas,surgia em meio a floresta misteriosa
um velhinho exausto e tremulo e a Deusa em sua face Anciã,
o tomava em seus braços, se balançando em sua cadeira o embalava, cantando...cantando...
E pela manhã ele saltava de seus braços, agora já uma criança radiante e se alçava aos céus para raiar o dia.
Ele é a Criança Solar, Ela é a Mãe de todas as coisas..."

25 de agosto de 2011

desassossego


Havia achado que morrer de amor não 
era outra coisa além de uma licença poética. 
Naquela tarde de regresso para a casa outra vez, 
sem o gato e sem ela, comprovei que não apenas era possível,
 mas que eu mesmo, velho e sem ninguém, 
estava morrendo de amor.
 E também percebi que era válida a verdade contrária: 
não trocaria por nada nesse mundo as delícias do meu desassossego.
 Havia perdido mais de quinze anos 
tratando de traduzir os cantos de Leopardi, 
e só naquela tarde os senti a fundo:
 Ai de mim, se for amor, como atormenta.
( Memórias de minhas putas tristes - G. G. Marquez)

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