No Oriente, as pessoas condenaram o corpo, condenaram a matéria, chamaram-na de "ilusória", de maya: coisa que de fato não existe, apenas parece existir; coisa feita da mesma substância dos sonhos. As pessoas renegaram o mundo, e esta é a razão pela qual o Oriente permaneceu pobre, doente, faminto.
Metade da humanidade tem vivido aceitando o mundo interior, mas negando o
mundo exterior. A outra metade tem aceitado o mundo material, e negado o
mundo interior. Ambas são metades, e homem nenhum que seja uma metade
pode estar satisfeito.
É necessário ser inteiro: rico no corpo, rico em ciência; rico em meditação, rico em consciência.
No meu modo de ver, apenas a pessoa inteira é uma pessoa sagrada.
Eu quero que se misturem Zorba e Buda. Zorba sozinho é vazio. Sua dança
não tem significação eterna, é prazer momentâneo. Logo ele se cansará
dela. A menos que você disponha de fontes inesgotáveis que lhe venham do
próprio cosmos... a menos que você se torne existencial, não poderá
tornar-se inteiro.
Esta é a minha contribuição para a humanidade: a pessoa inteira.
(Osho Communism and Zen Fire, Zen Wind Chapter)
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